Aftas: quais as suas causas e como combatê-las

A Estomatite Aftosa Recorrente se apresenta na cavidade bucal como pontos ou protuberâncias vermelhas e dolorosas que se transformam em úlcera aberta.

O centro do ferimento é branco ou amarelo, algumas podem adquirir a cor cinza logo antes de começar a desaparecer. São mais conhecidas como “aftas”.

Elas apresentam-se na mucosa jugal (bochecha), nos lábios, língua, assoalho da boca e, menos comumente na gengiva e no palato.  Segundo Neville 2008, a Estomatite Aftosa Recorrente é uma das mais comuns alterações patológicas da boca  e acomete em torno de 20% da população geral.

Os ataques da doença são, comumente, resultado de uma imunodesregulação, uma diminuição da barreira mucosa ou um elevado estímulo antigênico. Existem muitas e diferentes causas que levam a esses 3 processos citados anteriormente:

– alimentos ácidos, canela,etc;
– predisposição genética;
– deficiências nutricionais;
– anormalidades hematológicas (do sangue);
– influências hormonais;
– agentes infecciosos (herpes, mononucleose, catapora por exemplo);
– trauma;
– estresse

Atualmente, o que os estudos mostram, é que apesar dos diversos fatores iniciadores dos processos patológicos, a destruição tecidual que leva a úlcera aftosa, é uma reação imunológica  mediada por linfócitos T.

O tamanho das “aftas” varia de 1mm até 3cm de diâmetro. As maiores e mais profundas podem demorar até 1 mês para cicatrizar deixando marcas, porém o mais comum é que regridam em  7 a 10 dias.

Portanto, quando se tem uma “afta” na boca que não regride em 2 semanas, deve-se procurar  um dentista. Dependendo do número, aspecto e recorrência das lesões, o cirurgião-dentista, deve reavaliar a história médica do paciente a fim de buscar sinais e sintomas de qualquer desordem sistêmica que possa estar associada com ulcerações semelhantes às “aftas”.

O tratamento depende da causa. Normalmente é tópico e busca apenas diminuir a dor.  Em alguns casos, o objetivo também é de minimizar a frequência e intensidade dos ataques. A ablação com laser diminui a duração e sintomas da lesão.

Dra. Larissa Braga Dantas – CRO RJ 34966

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